quinta-feira, 12 de fevereiro de 2009

Feliz aniversário


Márcio Fernandes completou seis meses como treinador do Santos nesta quinta-feira. Mas não fez seis meses e um dia. Após a melancólica derrota para o Marília, lanterna do Paulista, Márcio entregou o cargo. Foram 27 jogos à frente do clube no período: 10 vitórias, oito empates, nove derrotas. O aproveitamento, de 46,9%, definitivamente não é bom. E o que aconteceu neste início de 2009, serve como lição para o Santos e principalmente ao próprio Márcio.

Para o Santos, serve pois livrar uma equipe do rebaixamento é bem diferente de construir uma temporada vencedora. Márcio Fernandes, ao vencer só um dos sete jogos finais de 2008, provou que talvez tivesse dificuldades para atingir objetivos maiores. E sem qualquer respaldo forte da direção, foi mantido no clube, sem muita convicção, para este ano. Bastou o primeiro jogo sem vitória em 2009 - o empate com o Mirassol, com falha de Fábio Costa -, para as cornetas soarem.

Para Márcio, fica a lição de que os passos devem ser um de cada vez. De bom treinador do time sub-20 a vencedor de títulos com o profissional - e é isso que a exigente torcida santista quer -, há uma diferença gigantesca. Márcio Fernandes teria feito bem em retomar seu papel de iniciante e trabalhar, com paciência, em um clube em que tivesse respaldo. E um elenco em que pudesse se impor.

A cena de Roni, deixando o campo para ser substituído no jogo desta quinta, mostra bem a falta de espírito. Mesmo perdendo, o veterano se mostrava preocupado em transparecer sua insatisfação pela troca, como se fosse Romário ou Ronaldo, e não Roni. O mesmo que deixou Flamengo, Atlético Mineiro e Cruzeiro com um histórico problemático. Em um grupo de "cobras criadas", Márcio Fernandes foi apenas mais um.

Um comentário:

Unknown disse...

falou tudo dassler. Só tem malandro nesse elenco. Tá na hora de uma faxina no santos