Espaço aberto ao amigo Diego Garcia, estudante de jornalismo da Metodista. Ele fala sobre a vergonha que houve no Pacaembu e da frustração de pagar ingresso para ser tratado como ninguém.
Fala Diego...
"Sou corintiano e freqüento jogos do meu time desde os quatro anos de idade, quando vi o Timão vencer o XV de Jaú por 1x0 no Paulistão de 91. Mesmo morando a vida toda em Santos, no litoral de São Paulo, nunca deixei a distância tornar-se um empecilho à minha vontade de acompanhar de perto aos jogos de meu clube de coração. E ontem, não poderia ser diferente: Corinthians líder, encarando a Lusa no Pacaembu
Saí de minha residência à uma hora da tarde. Chegando lá, conclui que mais 26 mil fiéis planejaram a mesma coisa que eu para a tarde de seus sábados. Pois bem: aos 4min do segundo tempo, quando a caixa d´água do céu desabava em São Paulo e os auto-falantes do estádio anunciavam o cancelamento do evento, vi que a grande maioria dessa gente deve ter se arrependido profundamente de ter saído de casa. Afinal, o que faríamos parados na arquibancada de um estádio, diante do dilúvio do juízo final e sem a partida de futebol que havíamos pagado pra ver?
Totalmente molhado, segui ao meu carro visando me proteger da chuva e voltar logo pra casa. E qual não foi minha surpresa quando, um tempo depois, ao ligar o rádio, ouvi que a partida seria reiniciada? E eu, que saí de Santos, gastei tempo e dinheiro indo para outra cidade para ver jogar o time que eu amo, acabaria tendo que ouvi-lo pelo rádio. Em meio às enchentes da capital e de uma tentativa quase frustrada de sair de lá em segurança. Cheguei em meu apartamento já eram 10 horas da noite.
Pois é. É assim que a FPF trata nós, contribuintes e espectadores do espetáculo: com desdém, desprezo, falta de respeito e de consideração com o nosso dinheiro e a nossa vontade. E um país assim ainda tem coragem de querer organizar uma Copa do Mundo..."
Saí de minha residência à uma hora da tarde. Chegando lá, conclui que mais 26 mil fiéis planejaram a mesma coisa que eu para a tarde de seus sábados. Pois bem: aos 4min do segundo tempo, quando a caixa d´água do céu desabava em São Paulo e os auto-falantes do estádio anunciavam o cancelamento do evento, vi que a grande maioria dessa gente deve ter se arrependido profundamente de ter saído de casa. Afinal, o que faríamos parados na arquibancada de um estádio, diante do dilúvio do juízo final e sem a partida de futebol que havíamos pagado pra ver?
Totalmente molhado, segui ao meu carro visando me proteger da chuva e voltar logo pra casa. E qual não foi minha surpresa quando, um tempo depois, ao ligar o rádio, ouvi que a partida seria reiniciada? E eu, que saí de Santos, gastei tempo e dinheiro indo para outra cidade para ver jogar o time que eu amo, acabaria tendo que ouvi-lo pelo rádio. Em meio às enchentes da capital e de uma tentativa quase frustrada de sair de lá em segurança. Cheguei em meu apartamento já eram 10 horas da noite.
Pois é. É assim que a FPF trata nós, contribuintes e espectadores do espetáculo: com desdém, desprezo, falta de respeito e de consideração com o nosso dinheiro e a nossa vontade. E um país assim ainda tem coragem de querer organizar uma Copa do Mundo..."
2 comentários:
Foi uma falta de respeito total com o torcedor.
Infelizmente, A FPF vem comentendo incompetências atrás de incompetências há tempos. Lamentável o episódio e a marra do juiz, ao falar do episódio. Foi prepotente, mesmo sendo obrigado a voltar atrás em sua decisão de encerrar a partida.
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