segunda-feira, 13 de julho de 2009

O quebra-cabeça tático do Vitória de Carpegiani


O emaranhado de jogadores rápidos em campo chega a confundir a visão. Confundiu também Douglas, Wagner Diniz, Fabão, Domingos, Pará, Paulo Henrique Rodrigues e companhia no Santos. O Vitória de Paulo César Carpegiani é compacto, seguro, rápido e insinuante: após 10 rodadas, é a equipe que mais encanta no Brasileiro, como foi nos 6 a 2 contra o Santos. Ontem, foram inacreditáveis 24 finalizações contra os santistas.

Parte desse sucesso se deve ao trabalho tático de Carpegiani, que muitas vezes é visto como Professor Pardal. O desenho, atenção: é 3-3-3-1. Apodi e Willian (ou Elkison, a outra opção) não são laterais, mas sim meias externos, quase pontas. Roger é o único atacante. Mais atrás, Uelliton é o único volante, e ao lado costuma ter Vanderson – ontem foi Magal. Lá na esquerda, passou a jogar Leandro, o experiente que defendeu Cruzeiro, Palmeiras e Fluminense. Mais atrás, três zagueiros fortes, técnicos e rápidos: todos formados em casa.

A tática de Carpegiani é idêntica à da LDU que venceu a última Copa Libertadores, mas ainda assim pode ser classificada como inovadora, especialmente no futebol brasileiro. Com ela, foram cinco vitórias em cinco jogos no Barradão, no Brasileiro. Nas últimas três partidas lá, 14 gols. Um massacre!


- Desculpem pelo campinho feio, prometo melhorar no próximo

Um comentário:

Guilherme Gomes disse...

Perdoado pelo campinho!
Vitória que já havia incomodado o Palmeiras fora de casa e derrotado o Grêmio anteriormente, além de ter goleado o Santo André.
Mas ontem a pixotada do instável Douglas no primeiro gol foi determinante...
E Apodi joga onde deve jogar: aberto, bem ofensivo, e não de lateral.