quinta-feira, 28 de maio de 2009

Muito mais que um clube


A dominante vitória do Barcelona em Roma confirma muitas verdades a respeito dos azuis-grenás. Mostra que Lionel Messi é, neste momento, o principal jogador do futebol mundial, com seus 38 gols na temporada - Cristiano Ronaldo havia marcado 42 em 2007/08. Confirma também a supremacia da Espanha nesse momento, com a base barcelonista na Fúria e vários jogadores em alta nos seus clubes. Em cima disso, consagrou o dueto Xavi-Iniesta, nomes absolutos contra o Manchester United.

A primeira Tríplice Coroa da história também mostrou que nem só de lindos dribles e gols se faz um grande jogador. Ridicularizado por muitos no Brasil, Carles Puyol fez uma final irretocável, como foi em toda sua temporada. É de fibra, coração e muita essência que se constrói um capitão como ele. Alguém que, com 1,78 m, salta como ninguém, como no gol barcelonista contra o Real Madrid no Camp Nou. Que na final em Roma anulou qualquer que caísse no seu setor e venceu, com sobras, o duelo com Ronaldo.

A derrota sobre o Manchester é ainda a prova de que pode se fazer um grande esquadrão sem milhões, viu Real Madrid? Como já bem dito na imprensa, são sete formados em casa, nas canteras mais poderosas da Europa, um feito que só foi igualado pelo Ajax de Van Gaal. Até o técnico, um senhor Barcelona, como é pep Guardiola, foi forjado em azul-grená. Cercado de desconfianças, deu crédito a um time que, convenhamos, já estava nos rascunhos de Frank Rijkaard.

Tudo isso torna a vitória mais especial, inesquecível. A vitória de um clube? Não, muito mais que um clube.

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