O jogo de Stamford Bridge nesta terça-feira entrou para a história. Chelsea e Liverpool viveram uma noite memorável, daquelas que acontecem uma vez na década. Ou mais. Afinal, como lembrou o companheiro Mauro Cezar, da Espn, em 101 anos, jamais Reds e Blues haviam protagonizado um 4 a 4.
É interesse notar a personalidade do Liverpool, mesmo sem seu maior jogador, Steven Gerrard. Que teria ido para o pau se fosse o jogo do título. Marcando adiantado, com três volantes fechando a saída pelo meio e com as beiradas bloqueadas para Malouda e Kalou, a ponto de Guus Hiddink mexer no time na primeira etapa. Os Reds marcavam, tomavam a bola e faziam a façanha ficar mais possível.
A defesa e o Chelsea, sem Terry, sentiam o peso de um Liverpool que se faz respeitado. Só perto do fim da primeira etapa é que os Blues acordaram e viraram para 3 a 2 após o intervalo. Quando os vermelhos devolveram a virada, de novo os Blues acusaram o golpe. Mas tiveram um Lampard enorme e um Essien voando. No fim das contas, 22 jogadores saíram de campo vencedores pela partida.
Hiddink, que leva o Chelsea às finais européias, precisará livrar um estigma de sua carreira. Salvo a Liga dos Campeões de 1988 e o Mundial de 97, esquecível aos vascaínos, jamais venceu um título expressivo no exterior. Construiu sua reputação, justíssima, chegando em semifinais. Foi assim com a Holanda na Copa de 98, com a Coréia do Sul em 2002, com o PSV na LC de 2005 e com a Rússia na Euro 2008.
Precisará, possivelmente, vencer outros dois grandes inimigos do Chelsea nas competições européias recentes. O Liverpool, dos quatro encontros em cinco mata-matas, já ficou pelo caminho. Agora é o Barça, dos duelos marcantes também em anos próximos. E é possível vislumbrar o Manchester na finalíssima. Se os Blues chegarem lá, será a chance de vingar a última final do continente. Algo que Hiddink certamente deseja muito. Um autêntico gran finale.
4 comentários:
Grande Dassler, Textos sempre muito bem equilibrados e coerentes. Parabéns pela sua honestidade e capacidade nos comentários, Sou fã e leitor assíduo deste blog, do Trivela e do Olheiros. Será que com Gerrard em campo a história poderia ser diferente? Uma daquelas respostas que nunca saberemos.
Só uma ressalva no seu post.
O mundial que o Vasco perdeu para o Real Madri foi em 1998, não em 97...
Grande abraço!
Lampard gigante. Jogaço, com todos os ingredientes possíveis pra quem curte bom futebo, drama e êxtase.
O Chelsea, de quase "azarão", vem forte para a semi, mesmo com um Barcelona, que vem se exibindo de forma soberba em mtos jogos desta temporada. É esperar pra ver!
Malditos jogos de terça e quarta. Acabamos sendo privados das melhores partidas do mundo.
Caro Dassler,
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