quinta-feira, 9 de abril de 2009

Vitória da experiência


O peso de Marcos na defesa, a liderança de Edmílson, um híbrido de volante e zagueiro, e o grande Diego Souza, um leão no contragolpe. Os três fatores individuais para a grande vitória palmeirense na temporada explicam bem a tônica da partida na Ilha do Retiro, onde o Sport não perdia desde 17 de agosto de 2008, contra o Botafogo.

Não é correto dizer que o Palmeiras foi pressionado ao longo da partida, em que se fechou muito bem atrás da linha da bola e praticamente não correu riscos. Foram quatro finalizações reais do Sport, todas paradas por Marcos - pouco para a característica do jogo. Os palmeirenses avançaram as linhas em poucos momentos, mas fecharam a entrada da área e rebateram, orientados a todo instante por Edmílson, as investidas pernambucanas.

Em jogos com essa característica, a estratégia palmeirense é válida. Não foi o time de toques rápidos, de marcação no campo de ataque, mas sim o do contra-ataque. Se não teve Keirrison e especialmente Willians em dia inspirado e nem o apoio dos alas, o Palmeiras resolveu só com Diego Souza.

Como no Grêmio de Mano Menezes, em que jogava na velocidade, no duelo físico com os zagueiros, o camisa 7 deixou o campo como o melhor. E com os três pontos, o Palmeiras provoca uma reviravolta no Grupo 1. Foi a vitória da experiência do time inexperiente.

Um comentário:

Blog do Carlão - Futebol disse...

Diego Souza é o Kaká paraguaio.

E Edmílson como líbero, para mim, é a melhor opção.