Finais como Liverpool e Milan, em 2005, é que entram para a história. Gols no fim, jogadas impossíveis, suor até a última ponta do cabelo e imprevisibilidade. A vitória do Barcelona em nada teve isso e é mais um mérito da soberana equipe de Guardiola.
Durante todo o tempo, o Barça soube controlar o adversário, trocou passes e esfriou o jogo quando preciso. Nisso, não imagine que estejam incluído um repertório de faltas, como adoram treinadores como Geninho e Celso Roth. Foram só sete infrações cometidas pelos campeões em 90 minutos. Quem mais fez? dois atacantes, Eto’o e Henry, com duas cada.
O controle ao Manchester se deu com a manutenção da bola nos pés de Iniesta e Xavi, não por coincidência, os maestros do time e os assistentes para os gols de Messi e Eto’o. Se deu também pela marcação adiantada, pela diminuição dos espaços a Ronaldo e Rooney. Vencer sem emoção foi outro mérito do Barcelona, por mais que seja tocante ver um futebol não dominador.
Um comentário:
Defender-se com a bola é uma das coisas mais difíceis e fascinantes que um time de futebol pode fazer. Afinal, o adversário só pode pontuar tendo a bola...
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