Considerando que só há um jogo do Campeonato Brasileiro em dezembro, já temos transcorridos sete dos 11 meses de futebol na temporada. Mesmo assim, há quem faça, refaça e refaça novamente o planejamento de elenco, troque treinadores e continue a gastar. É claro que há a janela para o exterior no meio do caminho, mas nem isso justifica tamanha falta de competência de quase todos os grandes clubes brasileiros.
Um caso muito peculiar é o Palmeiras, que apenas na última semana conseguiu quitar a rescisão de Vanderlei Luxemburgo, já há um ano fora do clube. Para Muricy Ramalho, seu sucessor, o clube ainda pagará R$ 3 milhões, divididos em 10 parcelas. A folha salarial, que poderia ser melhor acomodada para um elenco mais forte, ainda é comprometida pelos vencimentos de Antônio Carlos e, claro, Felipão. Em pleno fim de julho, o clube faz altos investimentos em Tinga e Kléber e ainda quer Valdívia e até mais três reforços.
Por falar em Luxemburgo, o Atlético-MG é outra vergonha. A gestão personalista de Alexandre Kalil, que até outro dia se negava contratar um diretor de futebol, já acertou com nove jogadores desde a parada da Copa do Mundo, acrescentando assim muita gente a um elenco já inchado. Só goleiros há quatro que foram contratados em menos de um ano: Fábio Costa, Marcelo, Carini e Aranha. E o clube tem Renan Ribeiro, reserva da seleção sub-20 em 2009.
O Flamengo é outro adepto do trabalho de seis meses e vive em constante mutação, fazendo um planejamento do futebol de causar inveja aos tempos da presidência de Kléber Leite. Patrícia Amorim e o Fla, com a ajuda de patrocinadores, pagam cerca de R$ 350 mil mensais para Zico, o executivo escolhido para reformular a imagem amadora que paira sobre a Gávea. Até agora, os reforços contratados por ele foram o goleiro Vinícius, o zagueiro Jean, o volante Correa, os meias Marquinhos e Renato Abreu e os atacantes Borja e Val Baiano. Vale o investimento?
Mais perspicaz parece o Internacional, que buscou jogadores identificados com o clube e que vão aprimorar o elenco, sob o qual foram feitos ajustes mais pontuais. Mesmo assim, o Beira-Rio foi mais uma casa a ter troca de treinadores. Uma prática comum a quase todos.
Entramos em agosto daqui a 10 dias, mas só seis clubes entre os 20 da Série A mantém os mesmos treinadores que tinham em janeiro. A vida, no futebol brasileiro, começa em agosto. E assim se gasta muito mais do que era preciso. Por pura incompetência.
Um caso muito peculiar é o Palmeiras, que apenas na última semana conseguiu quitar a rescisão de Vanderlei Luxemburgo, já há um ano fora do clube. Para Muricy Ramalho, seu sucessor, o clube ainda pagará R$ 3 milhões, divididos em 10 parcelas. A folha salarial, que poderia ser melhor acomodada para um elenco mais forte, ainda é comprometida pelos vencimentos de Antônio Carlos e, claro, Felipão. Em pleno fim de julho, o clube faz altos investimentos em Tinga e Kléber e ainda quer Valdívia e até mais três reforços.
Por falar em Luxemburgo, o Atlético-MG é outra vergonha. A gestão personalista de Alexandre Kalil, que até outro dia se negava contratar um diretor de futebol, já acertou com nove jogadores desde a parada da Copa do Mundo, acrescentando assim muita gente a um elenco já inchado. Só goleiros há quatro que foram contratados em menos de um ano: Fábio Costa, Marcelo, Carini e Aranha. E o clube tem Renan Ribeiro, reserva da seleção sub-20 em 2009.
O Flamengo é outro adepto do trabalho de seis meses e vive em constante mutação, fazendo um planejamento do futebol de causar inveja aos tempos da presidência de Kléber Leite. Patrícia Amorim e o Fla, com a ajuda de patrocinadores, pagam cerca de R$ 350 mil mensais para Zico, o executivo escolhido para reformular a imagem amadora que paira sobre a Gávea. Até agora, os reforços contratados por ele foram o goleiro Vinícius, o zagueiro Jean, o volante Correa, os meias Marquinhos e Renato Abreu e os atacantes Borja e Val Baiano. Vale o investimento?
Mais perspicaz parece o Internacional, que buscou jogadores identificados com o clube e que vão aprimorar o elenco, sob o qual foram feitos ajustes mais pontuais. Mesmo assim, o Beira-Rio foi mais uma casa a ter troca de treinadores. Uma prática comum a quase todos.
Entramos em agosto daqui a 10 dias, mas só seis clubes entre os 20 da Série A mantém os mesmos treinadores que tinham em janeiro. A vida, no futebol brasileiro, começa em agosto. E assim se gasta muito mais do que era preciso. Por pura incompetência.
Um comentário:
Acho que Zico precisa de um tempo antes de ter seu trabalho julgado, Dassler. Essas contratações citadas no post, tiveram suas tratativas iniciadas num período anterior a sua chegada à Gávea. Ele apenas deu seu aval.
Particularmente, acho que o trabalho do Galinho será bem mais profundo. É muito mais a implantação de um ambiente honesto e profissional do que qualquer outra coisa.
Vamos dar um tempinho para ele e torcer para que oposição (que inacreditavelmente existe) não atrapalhe seus planos.
Grande abraço.
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