A falta que jogadores como Giuliano, Paulo Henrique Ganso, Alex Teixeira e Tolói fizeram em seus clubes já dá a dimensão do bom time que Rogério Lourenço, mesmo com tantos problemas, conseguiu reunir para a seleção sub-20 que disputou o Mundial da categoria no Egito. Chegar até a decisão, superando bons adversários como Alemanha e Uruguai, foi uma vitória particular para o treinador, que conseguiu dar espírito de grupo e um equilíbrio tático interessantes para uma equipe montada abaixo de suas possibilidades.
É verdade que ficará na garganta o gosto amargo de não vencer um jogo que estava nas mãos. Desde a expulsão de Daniel Addo na etapa inicial, Gana ficou nas cordas e o Brasil não foi suficientemente incisivo para matar o adversário, em que pese a prejudicial lesão de Tolói, deixando os brasileiros, na prática, também com 10 a partir de certo momento.
Para uma equipe marcada pelo conjunto e pela personalidade determinada, essa falha decisiva custou caro. Errar três pênaltis na disputa fatal é mais uma hesitação imperdoável e que torna o título aceitável para Gana. Resta a satisfação das vitórias marcantes sobre Uruguai e Alemanha, dois dos times mais fortes do torneio.
Em suma, a competição disputada na África apresentou partidas de tirar o fôlego, como Itália e Espanha, Brasil e Alemanha ou Costa Rica e Hungria, bem como grandes valores como Dominic Adiyiah, Andre Ayew, Kopplin, Koman, Nemeth e Viudez, para não ir além - e até goleiros como Alavarado, Fiorillo, Rafael e Agyei.
Não há como fechar os olhos para os tantos desfalques importantes, que em campo tornariam o Mundial Sub-20 um torneio de primeiríssima linha. A Fifa, quase sempre omissa nesse tipo de situação, precisa urgentemente criar mecanismos para que, em 2011, os melhores da geração /91 e /92 estejam em campo.
Mais: Review cirúrgico dos amigos Lincoln Chaves e Marcus Alves sobre o Mundial
É verdade que ficará na garganta o gosto amargo de não vencer um jogo que estava nas mãos. Desde a expulsão de Daniel Addo na etapa inicial, Gana ficou nas cordas e o Brasil não foi suficientemente incisivo para matar o adversário, em que pese a prejudicial lesão de Tolói, deixando os brasileiros, na prática, também com 10 a partir de certo momento.
Para uma equipe marcada pelo conjunto e pela personalidade determinada, essa falha decisiva custou caro. Errar três pênaltis na disputa fatal é mais uma hesitação imperdoável e que torna o título aceitável para Gana. Resta a satisfação das vitórias marcantes sobre Uruguai e Alemanha, dois dos times mais fortes do torneio.
Em suma, a competição disputada na África apresentou partidas de tirar o fôlego, como Itália e Espanha, Brasil e Alemanha ou Costa Rica e Hungria, bem como grandes valores como Dominic Adiyiah, Andre Ayew, Kopplin, Koman, Nemeth e Viudez, para não ir além - e até goleiros como Alavarado, Fiorillo, Rafael e Agyei.
Não há como fechar os olhos para os tantos desfalques importantes, que em campo tornariam o Mundial Sub-20 um torneio de primeiríssima linha. A Fifa, quase sempre omissa nesse tipo de situação, precisa urgentemente criar mecanismos para que, em 2011, os melhores da geração /91 e /92 estejam em campo.
Mais: Review cirúrgico dos amigos Lincoln Chaves e Marcus Alves sobre o Mundial
3 comentários:
Oi Dassler,
vi alguns comentaristas falarem em maior força física de Gana com relação ao time brasileiro. Você viu isso também?
Dassler, está havendo algum problema com o Olheiros.net? Há dias não consigo acessar lá, pois só aparece uma página de erro.
Gilson, claro que há sim. Mas não força não resolve sozinha e o time de Gana tinha talento e também organização tática.
E Carlos, estamos realmente com problemas que, espero, devem ser resolvidos entre hoje e amanhã.
Abraços
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