quarta-feira, 21 de outubro de 2009

Casos sem cura?


Muitos jogadores do passado tiveram a carreira abreviada por lesões, como Zé Sérgio, Van Basten e Redondo, por exemplo, cada um em uma década diferente. Hoje em dia, há a sensação de que a ciência avançou e que todos os casos são recuperáveis. Mas também não é verdade.

É claro que as recuperações de Ronaldo e Nilmar estão aí e são indiscutíveis, mas jogadores como Sorín e Pedrinho, já aposentados jovens e recentemente, e Rodrigo Fabri, que vive em baixa há alguns anos e também caminha para isso, mostram que ainda há um longo caminho pela frente para a medicina esportiva. Gustavo Kuerten, do tênis, é mais um caso claro.

Apenas no Santos, há três casos crônicos de jogadores que sofrem por problemas de joelho. Maikon Leite passou recentemente pela segunda cirurgia em menos de um ano, bem como Fabiano, que já entrou na faca três vezes. Ambos procuram adquirir novamente a forma física e a confiança para jogar em alto nível.

O terceiro caso pode estar perto de uma solução. Trata-se do bom zagueiro Adaílton, autor de gol na final do Campeonato Paulista de 2007 - e há praticamente dois anos sem jogar, período em que teve mais de um problema sério de joelho. Campeão mundial sub-20 em 2003, ele tem, portanto, 26 anos, e deve enfrentar o São Paulo no domingo. Que seja um dos casos de atletas recuperados.

Um comentário:

André Renato disse...

Fico pensando se o caso do Eduardo da Silva também não é irreversível, é absurdo o que a fratura tem acarretado de lesões musculares a ele. Passa a impressão que entrou num ciclo, que a atual lesão muscular será sempre em função do tempo que a anterior o deixou parado.

Não sou um especialista, mas vejo a medicina esportiva brasileira muito acima da europeia.

Abraços!