Em 24 de maio, Paulo Autuori estreou no Grêmio e, após quatro jogos, já alterou drasticamente a forma de jogar da equipe, que vinha de sete vitórias e um empate na Copa Libertadores. Os gremistas, inspirados no trabalho de Celso Roth, jogavam de forma competitiva, taticamente organizada e com defesa e ataque inspirando segurança. Autuori propôs uma mudança drástica de conceitos que, até agora, não se consolidou. Pior, a expectativa de chegar ao G-4 é cada vez mais distante.
O Grêmio de Autuori só joga com vibração quando empurrado pela torcida no Olímpico, onde até os times mais medíocres que vestiam as cores azul, preto e branco venciam os adversários com certa autoridade. Decepciona a limitação do trabalho do treinador, sem variações táticas inteligentes, sem extrair o máximo de jogadores importantes, como Herrera e Maxi López, e sem uma defesa poderosa.
O desempenho fora de casa merece um capítulo à parte. Desde a Libertadores, quando o Grêmio de Autuori só arrancou um empate sofrido com o Caracas, e caiu categoricamente contra o Cruzeiro no Mineirão, o time do treinador de bons conceitos se mostra uma presa frágil. No Brasileiro, como se sabe, é o pior dos visitantes, com 1 vitória, 4 empates e 11 derrotas – pior que Sport e Fluminense. O problema é de postura e também psicológico – e o treinador não resolveu nenhum dos dois.
Time no papel e elenco, o Grêmio tem tanto quanto todos os seis primeiros colocados, os que realmente brigam por vaga na próxima Libertadores. É provável que, para 2010, a direção precise abdicar de titulares, possivelmente Victor ou Réver, ou os dois. Há de se analisar as opções de treinadores disponíveis no mercado, em dezembro, e aí avaliar se Autuori deve ficar.
É bom lembrar que Autuori, indiscutivelmente um ótimo treinador, fracassou nos retornos ao Botafogo, em 98 e 2001, Cruzeiro, 2007, e ainda por Santos e Internacional. No Peru, afetado por problemas externos, falhou na tentativa de ir à Copa do Mundo, com a talvez melhor geração do país nos últimos 15 anos. No Olímpico, além de mudar tudo no profissional, alterou drasticamente a estrutura das categorias de base, das mais prolíficas nos últimos anos.
Vale repensar se a troca de Roth por Autuori valeu a pena. Afinal, Gre-Nal o Grêmio segue perdendo e o time não decola.
O Grêmio de Autuori só joga com vibração quando empurrado pela torcida no Olímpico, onde até os times mais medíocres que vestiam as cores azul, preto e branco venciam os adversários com certa autoridade. Decepciona a limitação do trabalho do treinador, sem variações táticas inteligentes, sem extrair o máximo de jogadores importantes, como Herrera e Maxi López, e sem uma defesa poderosa.
O desempenho fora de casa merece um capítulo à parte. Desde a Libertadores, quando o Grêmio de Autuori só arrancou um empate sofrido com o Caracas, e caiu categoricamente contra o Cruzeiro no Mineirão, o time do treinador de bons conceitos se mostra uma presa frágil. No Brasileiro, como se sabe, é o pior dos visitantes, com 1 vitória, 4 empates e 11 derrotas – pior que Sport e Fluminense. O problema é de postura e também psicológico – e o treinador não resolveu nenhum dos dois.
Time no papel e elenco, o Grêmio tem tanto quanto todos os seis primeiros colocados, os que realmente brigam por vaga na próxima Libertadores. É provável que, para 2010, a direção precise abdicar de titulares, possivelmente Victor ou Réver, ou os dois. Há de se analisar as opções de treinadores disponíveis no mercado, em dezembro, e aí avaliar se Autuori deve ficar.
É bom lembrar que Autuori, indiscutivelmente um ótimo treinador, fracassou nos retornos ao Botafogo, em 98 e 2001, Cruzeiro, 2007, e ainda por Santos e Internacional. No Peru, afetado por problemas externos, falhou na tentativa de ir à Copa do Mundo, com a talvez melhor geração do país nos últimos 15 anos. No Olímpico, além de mudar tudo no profissional, alterou drasticamente a estrutura das categorias de base, das mais prolíficas nos últimos anos.
Vale repensar se a troca de Roth por Autuori valeu a pena. Afinal, Gre-Nal o Grêmio segue perdendo e o time não decola.
2 comentários:
Dassler, acompanho seu trabalho desde quando vc começou a escrever para a Trivela, e hoje pude ler seu artigo sobre a Chapecoense, na seção de esporte do Terra. Parabens pela matéria e para maiores informações sobre nosso time, temos um blog feito por torcedores, aliados com 2 profissionais de radios locais, o endereço é www.goldachape.com.br Mais uma vez parabens e continue com o belo trabalho!
Dassler, o trabalho feito pelo autuori é bom. Nas categorias de base comeca a ser implantado um estilo europeu, de maior nocao tatica e tecnica, dispensando o fisico dos atletas. Um estilo Mourinho de treinar.
Como disse autuori em uma partida " Tem que ter massa cinzenta, massa cinzenta ". Ou seja, dispensa-se o fisico, o que a longo prazo vai dar certo.
O que nao deu certo foram os jogadores, estes sem vontade de vestir a camisa tricolor. Penso que Autuori tambem tem uma certa parcela de culpa, mas dizer que ter demitido Roth nao foi correto, ai já é exagero e modismo de quando o time vai mal na tabela.
Brother, ta show de bola todos os posts, mas como sou torcedor do gremio nao poderia deixar de ter escrito neste!
Um abracao
Postar um comentário