[Apresento, de hoje até a próxima semana, textos sobre os clubes da Série A do Brasileirão. Alguns para o blag do Mauro Beting, outros para o Papo de Bola. Todos aqui no blog!]
Brasileirão - 02/20 - Náutico
Treze anos se passaram sem que o Náutico jogasse a primeira divisão do futebol brasileiro. Lanterna em 1994, o alvirrubro pernambucano acabou descendo também de patamar no plano nacional, especialmente se consideramos que de 71 a 94, esteve somente três vezes de fora da elite.
Nem mesmo a boa campanha Copa do Brasil parece capaz de convencer sobre a força do elenco deste Náutico, em especial os suplentes. A força ofensiva da equipe é claramente um ponto positivo, já que Kuki e Felipe foram responsáveis diretos pelo acesso em 2006. E continuam juntos, hoje amparados por um amadurecido Marcel, diferente dos tempos de Palmeiras.
Ainda que seja considerado favorito para os últimos lugares da tabela, do Náutico pode se esperar tudo, já que um acesso em 2006 seria considerado improvável. Especialmente pelo peso moral negativo da famosa Batalha dos Aflitos, rapidamente superado pelo bom trabalho de Paulo Campos, finalizado por Hélio dos Anjos, nas últimas rodadas da Série B.
Um convite para dirigir a Arábia Saudita fez com que Hélio deixasse o Timbu sem treinador, situação remediada com a contratação de PC Gusmão, o que não necessariamente traz segurança. Entre outras conclusões, a presença do Náutico, ao lado do Sport, reforça a tese de que os clubes pernambucanos, em geral, são hoje os mais fortes do eixo Norte-Nordeste. Contudo, nem a pressão do Estádio dos Aflitos, nem a vibração do sempre bom goleiro Gléguer - bom de ser visto na Série A, deve fazer com que o planejamento inconsistente do clube seja punido com uma campanha abaixo da média.
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