terça-feira, 1 de maio de 2007

Os nocivos


Costuma se dizer que há pessoas que fazem bem ao futebol. Foi Dadá Maravilha, tão cativante quanto eficiente em suas paradas no ar. É, por exemplo, o palmeirense Marcos, tão sincero e espontâneo quanto maravilhoso embaixo das traves. São raros os momentos em que a imprensa, especialmente para não criar maus-estares e por não ter embasamento qualquer, aponta os jogadores nocivos ao futebol. Neste último fim de semana, dois deles, Léo Lima e Fábio Costa, protagonizaram cenas esquecíveis.

- LÉO LIMA –

É bem possível que os “tapinhas nas costas” que Léo Lima recebia enquanto promessa do Madureira não tenham feito bem para uma carreira que prometia. Primeiro pelo Vasco, depois em Portugal, no Santos, no Grêmio e agora no Flamengo, Léo coleciona (poucas) atuações entusiasmantes ao mesmo tempo em que sua humildade zero cria inimizades. Na Gávea, sabe se lá porque conseguiu uma chance na finalíssima do Estadual. Fez uma bela jogada resultada em gol. Depois? Foi expulso por arranjar confusão.

No FC Porto, marcou negativamente uma época tenebrosa com Carlos Alberto e Cláudio Pitbull. Saiu chutado. Em Santos, não fez com que Luxemburgo mostrasse empenho para mantê-lo, o que é intrigante se analisarmos a ótima visão de futebol que tem o treinador santista. No Grêmio, o meia mais uma vez jogou um pedaço de sua carreira no lixo ao ser acusado de mau-profissional por Mano Menezes.

- FÁBIO COSTA -

Fábio Costa, goleiro do Santos, quase tirou a vida de Marcelinho, atacante do magistral São Caetano. Em um lance onde o goleiro atesta um de seus defeitos, a dificuldade em usar os pés, as chances santistas foram bastante abaladas no Paulistão. Em entrevista após o apito final, o camisa 1 teve cara de pau para afirmar que só teria tocado a bola. O personagem que comemora defesas como se fossem gols, e adora pontes espalhafatosas à discrição, não teve humildade para reconhecer um erro bizarro.

Fábio, que em 2003 selou a derrota santista na final contra o Boca Juniors na Taça Libertadores. O mesmo Fábio que contra o Fluminense na Vila Belmiro, em 2006, brigou e ameaçou torcedores. Também o mesmo Fábio que não teve humildade para sentar no banco de reservas enquanto Daniel Passarela esteve no Corinthians.

Fábio, personagem como Eurico Miranda, Emerson Leão, Antônio Lopes, Élson (ex-Cruzeiro), Piá (ex-Ponte Preta), Roger (Corinthians) e Carlos Alberto (Fluminense). Gente de um futebol onde cada dia o que só importa é vencer. Só não importa como.

6 comentários:

Edu Cesar disse...

Aí, Dassler! Passando por aqui pra deixar uma mensagem em vosso blog, muito bom! O Fábio Costa não sabe fazer pênalti comum, todo pênalti dele é espalhafatoso, parece até de propósito. Um abraço!

Bruno Andrade disse...

Primeitamente... Caro Dassler,
Sou um dos grandes fãs de seu trabalho, apesar da amizade também sempre grande, valorizo seu trabalho profissional sem puxar para o lado profissional.
Não irei dizer: Você tem futuro, pois a realidade já esta comigo! Parabéns pelo texto.

Aproveitando a deixa... Eu gosto do Fácio Costa sobre a linha do gol, fora dela... ele é típico "beque de roça". hehehe... Esta sim dentre os 3 melhores do país, mas não tem cara de goleiro de seleção.

Já o Léo Lima, tinha futuro, não sei o que ele fez consigo mesmo, rodou mais que o Luizão, e olhe que se bobear tem quase metade da idade do ex-matador corinthiano...

Ambos esquentadinhos! hehe

Abraços!

Anônimo disse...

Muito bom texto, Dassler!

Como existem as pessoas que fazem bem ao futebol também existem aquela que fazem mal. E existem aquelas piores: que fazem mal a si próprio, como é o caso do Léo Lima. Tive a oportunidade de acompanhar esse jogador no Grêmio, e vi que ele tinha muito potencial, mas um cérebro do tamanho de uma ervilha. Esse estragou a sua própria carreira. Fez mal a si próprio.

Abraços, brother

Maurício disse...

Léo Lima é eterna promessa e Fábio Costa é produto da mídia. Simples, assim, poio!

Ah, fiz uma análise rápida à lá Trivela (quem me dera!) das oitavas da Libertadores. Dá uma passada lá.

Abraços

Unknown disse...

Dois exemplos do que não se deve fazer. Um dentro de campo e outro fora.
Fábio Costa sempre tem que fazer as suas estabanadas, não sei ao certo, mas com certeza já deve ter cometido de 10 a 15 pênaltis. É muito imprudente.
Já o Léo Lima é típico caso do jogador que acha que joga mais do que realmente joga. Além de muitas vezes se apresentar bem acima do peso, parece ser baladeiro e não tem humildade alguma.

Depois de um recesso voltei a comentar Dassler. Excelente texto.
Abraço. ;]

Anônimo disse...

hauahau fábio costa, léo lima, edmundo e até omarcelinho carioca q ficava falando em nome de deus e virava o capeta, traíra com os companheiros... é cada vez mais difícil achar um jogador que impressione também pelo caráter no futebol!!!

abração dassler