Vanderlei Luxemburgo falará com a imprensa em entrevista coletiva nesta sexta-feira. Na ordem do dia, estarão em pauta as declarações de Pedro e Rodrigo Tiuí, recém-saídos da Vila Belmiro. Em entrevistas nesta quinta, os atletas o acusaram de exigir a associação a um procurador específico, o que subentende-se, significaria o famoso “por fora”.
Pelos clubes que passou, especialmente desde 2001, Vanderlei Luxemburgo sempre teve participação ativa na aquisição de jogadores. Naquele Corinthians, embrião da equipe de Parreira em 2002, Luxa contratou Leandro, Doni, Deivid, Fabrício, Fabinho e Renato, por exemplo. Na ocasião, Luxemburgo chegou a propor que tivesse comissões pela venda de atletas por ele revelados. Antônio Roque Citadini, homem forte do futebol corintiano naquele tempo, rechaçou.
O fato é que as saídas de Pedro e Rodrigo Tiuí, realmente soavam estranhas. Por ter um contrato de apenas três meses, parecia lógico que o lateral, titular durante quase toda temporada, quisesse prolongar o vínculo e quiçá, receber um aumento. Já Rodrigo Tiuí, aposta pessoal de Luxemburgo, também merecia uma valorização. Embora todos soubessem de suas limitações, é inegável que titular ganha mais, sobretudo em um vínculo mais longo, objetivo do Santos.
Também surpreende a omissão da direção santista, não só neste episódio, mas com relação a todos os burburinhos que sempre permearam a brilhante trajetória de Luxemburgo na Vila Belmiro. Mais uma vez, é o próprio treinador e seu staff (leia Luís Lombardi), que se encarregam de colocar panos quentes na história, justamente às vésperas da final diante do São Caetano. Os episódios comprovam o amadorismo dentro do Santos Futebol Clube.
Se não dá para imaginar total inocência do ponto-de-vista dos atletas, também não dá para acreditar que Tiuí saiu porque, de última hora, fez uma contra-proposta bem acima do que havia sido acordado. Tampouco é impossível acreditar na mais ainda nebulosa abordagem com relação ao lateral Pedro.
Ninguém é capaz de discutir a competência técnica que Vanderlei Luxemburgo tem em montar elencos. Foi assim com o Cruzeiro-03 e o Santos-04, além do atual plantel santista. A dificuldade está em entender por quais motivos o treinador sempre pauta seu planejamento em longas listas de dispensas iniciais e contratações em atacado. A dificuldade está em entender porque tantos jogadores do Iraty em 2005. Está em entender convocações e instantâneos negócios nos tempos de seleção brasileira, como os casos de Mozart e Evanílson.
Em entrevista com Muricy Ramalho já no final de 2006, o treinador são-paulino, de caráter reconhecidamente acima da média, disse ter convicção de que há companheiros de profissão ganhando muito com tais negócios. Na mesma série de entrevistas, falei com André Rizek, repórter da Placar e dos mais aguçados observadores em bastidor. Rizek assegurou já ter recebido uma série de denúncias sobre um técnico específico, que segundo dizem, tem ligações com empresários, procuradores e que ganha fortunas através de comissões obscuras e não-comprovadas. De quem será que falam?
Luxemburgo, mais uma vez, precisa se explicar.
Pelos clubes que passou, especialmente desde 2001, Vanderlei Luxemburgo sempre teve participação ativa na aquisição de jogadores. Naquele Corinthians, embrião da equipe de Parreira em 2002, Luxa contratou Leandro, Doni, Deivid, Fabrício, Fabinho e Renato, por exemplo. Na ocasião, Luxemburgo chegou a propor que tivesse comissões pela venda de atletas por ele revelados. Antônio Roque Citadini, homem forte do futebol corintiano naquele tempo, rechaçou.
O fato é que as saídas de Pedro e Rodrigo Tiuí, realmente soavam estranhas. Por ter um contrato de apenas três meses, parecia lógico que o lateral, titular durante quase toda temporada, quisesse prolongar o vínculo e quiçá, receber um aumento. Já Rodrigo Tiuí, aposta pessoal de Luxemburgo, também merecia uma valorização. Embora todos soubessem de suas limitações, é inegável que titular ganha mais, sobretudo em um vínculo mais longo, objetivo do Santos.
Também surpreende a omissão da direção santista, não só neste episódio, mas com relação a todos os burburinhos que sempre permearam a brilhante trajetória de Luxemburgo na Vila Belmiro. Mais uma vez, é o próprio treinador e seu staff (leia Luís Lombardi), que se encarregam de colocar panos quentes na história, justamente às vésperas da final diante do São Caetano. Os episódios comprovam o amadorismo dentro do Santos Futebol Clube.
Se não dá para imaginar total inocência do ponto-de-vista dos atletas, também não dá para acreditar que Tiuí saiu porque, de última hora, fez uma contra-proposta bem acima do que havia sido acordado. Tampouco é impossível acreditar na mais ainda nebulosa abordagem com relação ao lateral Pedro.
Ninguém é capaz de discutir a competência técnica que Vanderlei Luxemburgo tem em montar elencos. Foi assim com o Cruzeiro-03 e o Santos-04, além do atual plantel santista. A dificuldade está em entender por quais motivos o treinador sempre pauta seu planejamento em longas listas de dispensas iniciais e contratações em atacado. A dificuldade está em entender porque tantos jogadores do Iraty em 2005. Está em entender convocações e instantâneos negócios nos tempos de seleção brasileira, como os casos de Mozart e Evanílson.
Em entrevista com Muricy Ramalho já no final de 2006, o treinador são-paulino, de caráter reconhecidamente acima da média, disse ter convicção de que há companheiros de profissão ganhando muito com tais negócios. Na mesma série de entrevistas, falei com André Rizek, repórter da Placar e dos mais aguçados observadores em bastidor. Rizek assegurou já ter recebido uma série de denúncias sobre um técnico específico, que segundo dizem, tem ligações com empresários, procuradores e que ganha fortunas através de comissões obscuras e não-comprovadas. De quem será que falam?
Luxemburgo, mais uma vez, precisa se explicar.
5 comentários:
"O fato é que as saídas de Pedro e Rodrigo Tiuí, realmente soavam estranhas. Por ter um contrato de apenas três meses, parecia lógico que o lateral, titular durante quase toda temporada, quisesse prolongar o vínculo e quiçá, receber um aumento."
O Pedro tinha um contrato de risco com o Santos e outro "pré" acertado para após os três meses, caso ele fosse aprovado. Após 1 mês e tanto o jogador já queria pular para o outro contrato e, para isso, apresentou proposta de outros clubes.
Luxemburgo queria que Pedro cumprisse o que fora acordado. Como ele mesmo disse(na ocasião do primeiro afastamento do jogador), não admitia que o Santos desse um "pé" nele antes dos três meses e não admitia o mesmo do jogador com relação ao Santos.
Acho que neste caso, espeficamente, o Luxa está com a razão. Baralho!
Abraços
*especificamente
muaaahhh =***
(L)
passam os anos e o luxa tá sempre envolvido em alguma polêmica... sua vida conturbada fora de campo sempre ofusca sua capacidade como técnico, infelizmente,....
abração dassler
O mais engraçado foi o Luxa criticar o Leandro pq já foi "gato", sendo que o treineiro era um felino de marca maior e investigado de CPI.
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