sexta-feira, 25 de maio de 2007

Lúcio, Diego Souza, Teco e Tcheco


Em 2003, Lúcio, então lateral-esquerdo do Palmeiras, se dizia entre os melhores do mundo na posição. Àquele momento, o palmeirense era quase um embrião do são-paulino Souza - usava brincos de gosto duvidoso e soltava bravatas aos microfones. Meses depois, se tornou inimigo número 1 da torcida, antes de passar despercebido pelo São Paulo e chegar ao Grêmio.

Diego Souza estava encostado no time B do Benfica em Portugal. Havia saído de maneira estranha do Fluminense antes de ganhar a camisa 10 no Flamengo. Nem mesmo um prêmio como esse fez com que o garoto promissor se livrasse do rótulo de indolente. Mano Menezes o pediu e Felipão, lá de Portugal, disse aos dirigentes encarnados que o liberassem para o tricolor gaúcho.

Tcheco provocou brigas de foice no futebol paulista quando, em 2004, anunciou a intenção de voltar ao Brasil. Foi tão mal no Santos, tão mal, que ninguém poderia acreditar em uma volta por cima no Grêmio. Seu quase homônimo, o zagueiro Teco, fora trocado com o Cruzeiro por... Pedro Júnior! Que nem em Minas está mais. É a quinta ou sexta opção para o ataque do São Caetano.

Coindicências? No sucesso do Grêmio, o que mais impressiona é a capacidade de recuperar jogadores desacreditados. Hoje, Lúcio tem sido absolutamente essencial e mostra a eficácia ofensiva de quando era, segundo ele, um dos maiores do mundo. Diego Souza, indiscutivelmente, foi o melhor contra o São Paulo nos dois jogos. Tcheco, visivelmente recuperado, mostra o futebol que lhe consagrou com o Coritiba há alguns anos. E por fim, Teco, mostra uma maturidade que impressiona e deve fazer os cruzeirenses morrer de raiva.

Encontrar respostas para essa pergunta é uma questão que exige raciocínio profundo. A conclusão óbvia é de que há comando forte, de que Mano Menezes conhece futebol e conhece mais ainda da alma dos jogadores. Outra resposta é de que há uma vibração positiva tão grande dentro do Olímpico que é impossível não render. E de impossível, aliás, o tricolor gaúcho entende muito bem.

4 comentários:

André Rocha disse...

É o Sobrenatural de Portaluppi!

Unknown disse...

É impressionante essa recuperação que o Grêmio tem feito com esses jogadores.
Vamos ver se com o Amoroso que saiu sem ter jogado nada no Corinthians acontece o mesmo.
Pela raça que o Grêmio tem demonstrado, penso que deve chegar à final e contra o Boca, um adversário duríssimo!
Vão ser dois jogos eletrizantes, se o que eu previ estiver certo é claro. ;)
Abraço Dassler.

Maurício disse...

ja comentei na comunidade, entao soh passo pa marca presença mesmo!

Arthur Virgílio disse...

Outro que poderia ser citado é o atacante Tuta, que sempre teve sua qualidade questionada, no entanto, por onde passou deixou sua marca de artilheiro e no Grêmio não está sendo diferente