A postura decepcionante de gremistas e santistas, nesta quarta-feira, contrasta e muito com o que fez o Libertad, do Paraguai, dentro de La Bombonera. Tivessem as equipes brasileiras um adversário como o Boca, e certamente teríamos tido duas jornadas catastróficas. Uma aula de como se exibir jogando fora de casa, sem covardia, mas com cuidados defensivos evidentemente, foi ministrada pelos paraguaios.
Com nove dos dez jogadores atrás da linha da bola durante o tempo todo, o Libertad, com extrema simplicidade, exterminava em doses cirúrgicas os avanços de um Boca Juniors tenso por demais, em especial o atacante Palacio. Psicologicamente, os paraguaios mostravam preparo suficiente para sair de La Bombonera - um dos terrenos mais hostis do mundo da bola – com um grande resultado.
Com saídas rápidas e em bloco para o ataque, o Libertad, com absoluta frequência, levava perigo à defesa boquense. Sempre que possível, inclusive, os paraguaios mantinham a posse de bola no campo ofensivo e pressionavam, ocasionalmente, as saídas descoordenadas de um Banega irreconhecível como volante central. Vale lembrar que Sergio Markarian, treinador dos visitantes, em momento algum fez substituições defensivas.
Tecnicamente, os paraguaios também impressionaram pela capacidade de desempenhar ações ofensivas e defensivas com a mesma eficácia. Marín, mais uma vez, mostrou que tinha bola pra jogar em um clube médio-grande do Brasil. Com ele pelo lado esquerdo do meio, o Libertad chegou com perigo em algumas oportunidades. À frente, impressionante a forma de Rodrigo Lopez atuando com habilidade entre os dois defensores do Boca. Técnico, ágil e fisicamente forte, Lopez atormentou os argentinos o tempo todo. E contou com outro argentino.
Pablo Guiñazu, fardando a camisa cinco do Libertad, é indiscutivelmente o dono da equipe. Se fosse italiano, seria chamado fantasista. Carrega a bola com inteligência rente ao seu talentoso pé-esquerdo. Dali não desgruda. É volantão, mas é quem articula as ações do time, em um raro exemplo de cabeça-de-área organizador. Evidente que tem funções defensivas: marca firme, corre o campo todo, e claro, dá suas pancadas. Afinal, ninguém é argentino impunemente.
A aula de como jogar fora-de-casa, incrivelmente, contou com o abono de três ações improváveis. Um peruzaço de Caranta. Estranho né? Um gol argentino mal anulado, dentro de La Bombonera. Impensável? E Riquelme, infelizmente cada dia menos feliz, bater e perder um pênalti no meio do gol. Surreal!
Com nove dos dez jogadores atrás da linha da bola durante o tempo todo, o Libertad, com extrema simplicidade, exterminava em doses cirúrgicas os avanços de um Boca Juniors tenso por demais, em especial o atacante Palacio. Psicologicamente, os paraguaios mostravam preparo suficiente para sair de La Bombonera - um dos terrenos mais hostis do mundo da bola – com um grande resultado.
Com saídas rápidas e em bloco para o ataque, o Libertad, com absoluta frequência, levava perigo à defesa boquense. Sempre que possível, inclusive, os paraguaios mantinham a posse de bola no campo ofensivo e pressionavam, ocasionalmente, as saídas descoordenadas de um Banega irreconhecível como volante central. Vale lembrar que Sergio Markarian, treinador dos visitantes, em momento algum fez substituições defensivas.
Tecnicamente, os paraguaios também impressionaram pela capacidade de desempenhar ações ofensivas e defensivas com a mesma eficácia. Marín, mais uma vez, mostrou que tinha bola pra jogar em um clube médio-grande do Brasil. Com ele pelo lado esquerdo do meio, o Libertad chegou com perigo em algumas oportunidades. À frente, impressionante a forma de Rodrigo Lopez atuando com habilidade entre os dois defensores do Boca. Técnico, ágil e fisicamente forte, Lopez atormentou os argentinos o tempo todo. E contou com outro argentino.
Pablo Guiñazu, fardando a camisa cinco do Libertad, é indiscutivelmente o dono da equipe. Se fosse italiano, seria chamado fantasista. Carrega a bola com inteligência rente ao seu talentoso pé-esquerdo. Dali não desgruda. É volantão, mas é quem articula as ações do time, em um raro exemplo de cabeça-de-área organizador. Evidente que tem funções defensivas: marca firme, corre o campo todo, e claro, dá suas pancadas. Afinal, ninguém é argentino impunemente.
A aula de como jogar fora-de-casa, incrivelmente, contou com o abono de três ações improváveis. Um peruzaço de Caranta. Estranho né? Um gol argentino mal anulado, dentro de La Bombonera. Impensável? E Riquelme, infelizmente cada dia menos feliz, bater e perder um pênalti no meio do gol. Surreal!
5 comentários:
Excelente texto, Dass. Bom goleiro esse do Boca!
Fardamento! Fazia tempo que não lia isso....
muaahhhh
=****
"Esses paraguaios ainda vão longe", disse um amigo meu depois que os caras jogaram contra o Paulista em Jundiaí, no ano passado. Chegaram à semifinal e aí está: desmistificando o Boca. Será que a hora deles chegou?
ótimo texto!
citado no Beting e Beting de ontem!
mas o Boca aidna vive...o Boca não é time de tremer fora de casa não.
e memso jogando mal, teve um gol mal anulado e Riquelem perdendo penalti. e tomou um gol por frango de seu goleiro...ese Boca é foda!
abs
Baita texto, Dassler!
Só contesto a avaliação do Banega, que, a meu ver, carregou bem o piano.
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