FINAL
Milan (Ita) x Liverpool (Ing)
Rivalidade, tradição, camisa forte, grandes jogadores, disciplina tática, defesas robustas, treinadores experientes, muitos títulos: não faltará nada. O palco, não poderia ser mais épico: Atenas, um local de extrema relevância mundial. Milan e Liverpool, ao melhor estilo das escolas italianas e inglesas, ao melhor estilo que se pede por uma final de Liga dos Campeões.
Sedento por vingança, embora tenha tido cuidado com esse clima de revanche, o Milan chega para sua décima primeira final de Liga dos Campeões: número só superado pelo Real Madrid que atingiu doze vezes. Típico exemplo de equipe que se acerta dentro da competição, o atual esquadrão milanista ganhou força ao bater Bayern de Munique e Manchester United (este tido como favorito ao título) de forma absolutamente convincente.
Ancelotti, contestado em muitos momentos, comprovou a capacidade de guiar o Milan para grandes conquistas. Sem dispor de opções interessantes para formar uma dupla de ataque, optou por um meio-campo hostil na marcação e onde Seedorf e Kaká, dividindo as funções de trequartista, têm se mostrado incontestavelmente soberbos.
Na frente de batalha inglesa, a consistência e o equilíbrio dentro de campo são armas impostas no trabalho de Rafa Benítez. Completamente íntimo de duelos desta natureza, Benítez, com um plantel moldado ao seu feitio, tem um leque de opções superior ao dos italianos e até mesmo variações táticas mais interessantes.
O sutil favoritismo apontado por muitos ao Milan certamente não incomodará ao Liverpool. Preparados para atuar como franco-atiradores, os Reds já fizeram esse papel contra Barcelona e Chelsea, duas equipes fortíssimas, mas que sentiram o gosto amargo de medir forças com um adversário de tradição européia relevante.
Final mais aguardada dos últimos quinze anos – rivaliza apenas com Milan e Barcelona de 94, o duelo entre Liverpool e Milan monopolizará ao máximo as atenções de todo o mundo da bola. Equipes fortíssimas em um campeonato que enche os olhos de qualquer pessoa, por mais alheia que seja ao futebol. Um duelo para não se perder. A História sendo escrita no presente. Onze títulos europeus dentro de campo.
★ Milan em: “Fibra”
Poucas vezes se viu - ao menos nos últimos anos - uma equipe européia de sangue latino tão à flor da pele. A combatividade de uma defesa protegida por cães de guarda como Gattuso e Ambrosini, dá o tempero de fibra que qualquer time campeão necessita, embora o Milan tenha por si só uma tradição européia que transcende esses fatores.
Taticamente ajustado ao longo da competição, o finalista italiano encontrou o ponto ideal para seu jogo quando foi a Munique duelar com o Bayern por uma vaga na semifinal. Na ocasião, o Milan chegava com um resultado ruim na bagagem: 2-2 dentro de casa. Antes, havia sofrido para vencer Celtic e no grupo mais fácil da fase anterior, não conseguiu convencer.
Pois em Munique, Seedorf e Kaká brilharam intensamente, amparados por uma exibição magnífica de Alessandro Nesta e todo o sistema defensivo. A máxima daquela partida se repetiria também contra o Manchester United, quando os rossoneri, após sair de Old Trafford com um bom resultado na bagagem (2-3), aniquilaram os Red Devils com incontestáveis 3-0.
Para vencer o Liverpool, é praticamente impossível que Carlo Ancelotti tenha alguma surpresa preparada. Deverá mais uma vez proteger a defesa com o poder de marcação propiciado por Gattuso e Ambrosini e soltar mais Andrea Pirlo para a organização. Sendo assim, espera-se o máximo de imaginação ofensiva de Kaká – que pode fazer o jogo para vencer o prêmio da Fifa, e Seedorf, que tem jogado um futebol de altíssimo nível. Se souber se impor como nos últimos jogos, será difícil barrar o Milan e sua sede de vingança.
Time provável: Dida, Oddo, Nesta, Maldini (Kaladze) e Jankulosvki; Pirlo, Gattuso e Ambrosini; Kaká e Seedorf; Gilardino (Inzaghi).
Artilheiro: Kaká – 10 gols (1º da competição)
Assistente: Clarence Seedorf – 4 assistências ( 4º da competição)Passou por: Lille, AEK, Anderlecht, Celtic, Bayern e Manchester Utd.
Posição na Série A: 4º Fase de grupos: 1º Milan – 10 pontos Títulos na Liga dos Campeões: 06 (63, 69, 89, 90, 94 e 2003)
★ Liverpool em: “Equilíbrio”
A tendência que o novo estilo de futebol inglês apresenta está bastante presente na concepção de jogo do Liverpool de Rafa Benítez. É normalmente pelos lados do campo, com Jon Arne Riise, Finnan e Gerrard, que chegam os Reds. Para defender, se fecham com duas linhas de quatro homens que formam um verdadeiro ferrolho para o oponente. Equilíbrio tático, consistência na defesa e a eficiência em converter eventuais chances de gol é o que faz essa equipe parecer invencível.
Para chegar ao duelo épico da próxima quarta-feira, Benítez usou a mesma receita de dois anos atrás: jogou como franco-atirador, sobretudo diante de um fortíssimo Barcelona, atual campeão europeu, já pela fase de oitavas-de-final. Após passar sem sustos pelo PSV Eindhoven, já com um convincente 3-0 no jogo de ida na Holanda, havia ainda o Chelsea pelo caminho. Neste outro duelo com proporções psicológicas acima do normal, pesou a melhor forma física e mental dos Reds para decidir nos pênaltis.
O plantel inglês, de modo geral, é superior ao que dispõe Carlo Ancelotti. Mesmo assim, não é de esperar nenhuma novidade no onze inicial. Benítez contará com a ótima forma de Agger-Carragher, este último o melhor zagueiro da competição. A presença de Riise, no meio ou na lateral, é sempre muito eficaz e compõe com Gerrard – diferencial técnico e mental do time – a maior ameaça ofensiva. Na faixa central da segunda linha, é provável que Javier Mascherano, dono de exibição de gala na última partida, tenha a companhia de Xabi Alonso.
O estilo de jogo do Liverpool, comparado ao que costuma fazer o Milan em campo, compõe um cenário que promete trazer tensão pra dentro do jogo. Equipes fortes do ponto de vista tático e físico que, no auge da estafa mental e de muito cansaço, darão de tudo para um título de grandeza incomparável. Nesse raciocínio, estar sem foco na disputa doméstica foi positivo. E os ingleses, com essa incrível sensação de que não perdem nunca, só precisarão de mais um jogo para comprovar tradição e equilíbrio.
Time provável: Reina, Finnan, Carragher, Agger e Riise; Gerrard, Mascherano, Xabi Alonso e Zenden (Arbeloa); Kuyt e Crouch (Bellamy)
Artilheiro: Crouch – 6 gols (2º da competição)
Assistente: Steve Finnan – 4 assistências (4º da competição)Passou por: PSV Eindhoven, Bordeaux, Galatasaray, Barcelona, novamente PSV e Chelsea.
Posição na Premier League: 3ºFase de grupos: 1º - 13 pontosTítulos na Liga dos Campeões: 05 (77, 78, 81, 84 e 2005)
Rivalidade, tradição, camisa forte, grandes jogadores, disciplina tática, defesas robustas, treinadores experientes, muitos títulos: não faltará nada. O palco, não poderia ser mais épico: Atenas, um local de extrema relevância mundial. Milan e Liverpool, ao melhor estilo das escolas italianas e inglesas, ao melhor estilo que se pede por uma final de Liga dos Campeões.
Sedento por vingança, embora tenha tido cuidado com esse clima de revanche, o Milan chega para sua décima primeira final de Liga dos Campeões: número só superado pelo Real Madrid que atingiu doze vezes. Típico exemplo de equipe que se acerta dentro da competição, o atual esquadrão milanista ganhou força ao bater Bayern de Munique e Manchester United (este tido como favorito ao título) de forma absolutamente convincente.
Ancelotti, contestado em muitos momentos, comprovou a capacidade de guiar o Milan para grandes conquistas. Sem dispor de opções interessantes para formar uma dupla de ataque, optou por um meio-campo hostil na marcação e onde Seedorf e Kaká, dividindo as funções de trequartista, têm se mostrado incontestavelmente soberbos.
Na frente de batalha inglesa, a consistência e o equilíbrio dentro de campo são armas impostas no trabalho de Rafa Benítez. Completamente íntimo de duelos desta natureza, Benítez, com um plantel moldado ao seu feitio, tem um leque de opções superior ao dos italianos e até mesmo variações táticas mais interessantes.
O sutil favoritismo apontado por muitos ao Milan certamente não incomodará ao Liverpool. Preparados para atuar como franco-atiradores, os Reds já fizeram esse papel contra Barcelona e Chelsea, duas equipes fortíssimas, mas que sentiram o gosto amargo de medir forças com um adversário de tradição européia relevante.
Final mais aguardada dos últimos quinze anos – rivaliza apenas com Milan e Barcelona de 94, o duelo entre Liverpool e Milan monopolizará ao máximo as atenções de todo o mundo da bola. Equipes fortíssimas em um campeonato que enche os olhos de qualquer pessoa, por mais alheia que seja ao futebol. Um duelo para não se perder. A História sendo escrita no presente. Onze títulos europeus dentro de campo.
★ Milan em: “Fibra”
Poucas vezes se viu - ao menos nos últimos anos - uma equipe européia de sangue latino tão à flor da pele. A combatividade de uma defesa protegida por cães de guarda como Gattuso e Ambrosini, dá o tempero de fibra que qualquer time campeão necessita, embora o Milan tenha por si só uma tradição européia que transcende esses fatores.
Taticamente ajustado ao longo da competição, o finalista italiano encontrou o ponto ideal para seu jogo quando foi a Munique duelar com o Bayern por uma vaga na semifinal. Na ocasião, o Milan chegava com um resultado ruim na bagagem: 2-2 dentro de casa. Antes, havia sofrido para vencer Celtic e no grupo mais fácil da fase anterior, não conseguiu convencer.
Pois em Munique, Seedorf e Kaká brilharam intensamente, amparados por uma exibição magnífica de Alessandro Nesta e todo o sistema defensivo. A máxima daquela partida se repetiria também contra o Manchester United, quando os rossoneri, após sair de Old Trafford com um bom resultado na bagagem (2-3), aniquilaram os Red Devils com incontestáveis 3-0.
Para vencer o Liverpool, é praticamente impossível que Carlo Ancelotti tenha alguma surpresa preparada. Deverá mais uma vez proteger a defesa com o poder de marcação propiciado por Gattuso e Ambrosini e soltar mais Andrea Pirlo para a organização. Sendo assim, espera-se o máximo de imaginação ofensiva de Kaká – que pode fazer o jogo para vencer o prêmio da Fifa, e Seedorf, que tem jogado um futebol de altíssimo nível. Se souber se impor como nos últimos jogos, será difícil barrar o Milan e sua sede de vingança.
Time provável: Dida, Oddo, Nesta, Maldini (Kaladze) e Jankulosvki; Pirlo, Gattuso e Ambrosini; Kaká e Seedorf; Gilardino (Inzaghi).
Artilheiro: Kaká – 10 gols (1º da competição)
Assistente: Clarence Seedorf – 4 assistências ( 4º da competição)Passou por: Lille, AEK, Anderlecht, Celtic, Bayern e Manchester Utd.
Posição na Série A: 4º Fase de grupos: 1º Milan – 10 pontos Títulos na Liga dos Campeões: 06 (63, 69, 89, 90, 94 e 2003)
★ Liverpool em: “Equilíbrio”
A tendência que o novo estilo de futebol inglês apresenta está bastante presente na concepção de jogo do Liverpool de Rafa Benítez. É normalmente pelos lados do campo, com Jon Arne Riise, Finnan e Gerrard, que chegam os Reds. Para defender, se fecham com duas linhas de quatro homens que formam um verdadeiro ferrolho para o oponente. Equilíbrio tático, consistência na defesa e a eficiência em converter eventuais chances de gol é o que faz essa equipe parecer invencível.
Para chegar ao duelo épico da próxima quarta-feira, Benítez usou a mesma receita de dois anos atrás: jogou como franco-atirador, sobretudo diante de um fortíssimo Barcelona, atual campeão europeu, já pela fase de oitavas-de-final. Após passar sem sustos pelo PSV Eindhoven, já com um convincente 3-0 no jogo de ida na Holanda, havia ainda o Chelsea pelo caminho. Neste outro duelo com proporções psicológicas acima do normal, pesou a melhor forma física e mental dos Reds para decidir nos pênaltis.
O plantel inglês, de modo geral, é superior ao que dispõe Carlo Ancelotti. Mesmo assim, não é de esperar nenhuma novidade no onze inicial. Benítez contará com a ótima forma de Agger-Carragher, este último o melhor zagueiro da competição. A presença de Riise, no meio ou na lateral, é sempre muito eficaz e compõe com Gerrard – diferencial técnico e mental do time – a maior ameaça ofensiva. Na faixa central da segunda linha, é provável que Javier Mascherano, dono de exibição de gala na última partida, tenha a companhia de Xabi Alonso.
O estilo de jogo do Liverpool, comparado ao que costuma fazer o Milan em campo, compõe um cenário que promete trazer tensão pra dentro do jogo. Equipes fortes do ponto de vista tático e físico que, no auge da estafa mental e de muito cansaço, darão de tudo para um título de grandeza incomparável. Nesse raciocínio, estar sem foco na disputa doméstica foi positivo. E os ingleses, com essa incrível sensação de que não perdem nunca, só precisarão de mais um jogo para comprovar tradição e equilíbrio.
Time provável: Reina, Finnan, Carragher, Agger e Riise; Gerrard, Mascherano, Xabi Alonso e Zenden (Arbeloa); Kuyt e Crouch (Bellamy)
Artilheiro: Crouch – 6 gols (2º da competição)
Assistente: Steve Finnan – 4 assistências (4º da competição)Passou por: PSV Eindhoven, Bordeaux, Galatasaray, Barcelona, novamente PSV e Chelsea.
Posição na Premier League: 3ºFase de grupos: 1º - 13 pontosTítulos na Liga dos Campeões: 05 (77, 78, 81, 84 e 2005)
6 comentários:
não perco esse jogo hj!!!!!! \o/
kaka hmmmmm
hahahhahahaha
te amooooooooooo!!!
=***
Depois c n sabe pq q eu falo q so teu fã.
É HOJE!
abraço
e ae Dassler, jogaço, aço, aço, mas creio que terá menos de 6 gols, do que da última final em Istambul, o que não significa menos emoção.
Vou torcer pelo Liverpool, mas estou achando que dá Milan.
Abraço.
Kaká e Inzaghi foram os nomes do Milan e garantiram a revanche da equipe italiana
Foi um excelente jogo!
Milan merecidíssimo! Heptacampeão.
Marek Jankulovisk teve sorte que em nenhuma de suas falhas resultou em gol pro L'pool!
Inzaghi o atacante que sempre está no lugar certo na hora certa!
Dida fez boas defesas. Kaká não foi brilhante, mas foi decisivo.
Seedorf nem entrou em campo.
Mascherano foi muito bem na marcação de Kaká, sem dar espaços. Depois da sua saída que o brasileiro teve mais espaço e conseguiu dar a assistência para o Pippo!
Menção honrosa para Pennant e Gerrard.
Abraço Dassler! ;]
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