quarta-feira, 23 de setembro de 2009

O enigma Apodi


Para muita gente, inclusive o blogueiro, Apodi foi o melhor lateral direito do primeiro turno no Campeonato Brasileiro. Ele atuava como meia externo ofensivo na penúltima linha do 3-3-3-1 de Paulo Cesar Carpegiani. Com Vagner Mancini, que adotou o 4-2-2-2 variando ao 4-2-3-1, Apodi voltou a ser lateral. E com isso, a criar sérios problemas defensivos para o Leão da Barra.

Há pouco, o Vitória acaba de perder por 4 a 1 para o River Plate do Uruguai, na Copa Sul-Americana. Três dos gols foram fruto da falha de posicionamento de Apodi, que desta vez ainda tinha Magal para cobrí-lo, já que Mancini foi mais fechado, no 4-3-2-1. Não é novidade para o jogador, que tem um excepcional preparo físico e boa condição técnica - mas concepção tática nula. Contra o Palmeiras, dois gols saíram às suas costas. E assim continuará sendo enquanto Apodi seja escalado como lateral.

Para entender melhor o problema-Apodi, é interessante lembrar da origem do lateral.no futebol Os times atuavam no passado com um zagueiro cercado por dois laterais, dois centro-médios e cinco homens na frente, dois deles voltando como meias. Depois, os dois meias recuaram ainda mais e um centro-médio foi puxado para a linha defensiva - daí a origem do termo quarto-zagueiro. Era o 4-3-3, em que os laterais primeiro marcavam e depois atacavam.

Apodi e muitos e muitos laterais brasileiros só atacam. Casos de Marcelo, do Real Madrid, André Santos, do Fenerbahçe, e Adriano Correia, do Sevilla, por exemplo, que têm sérias limitações para marcar.

Fosse mais inteligente, Apodi seria remédio para o time de Vagner Mancini. Como está, é um veneno. E a Copa Sul-Americana, que permitiu uma disputa internacional ao Vitória depois de mais de uma década, já é quase passado no Barradão.

2 comentários:

Saulo disse...

Eu acho que não dá mais para o Vitória nessa Sul-Americana.

Anônimo disse...

É UM HORROR ESSE JOGADOR DAQUI DO SITIO APODI, SABER QUE O PAI TÁ MORRE NÃO MORRE LÁ EM NATAL NUM HOSPITAL PÚBLICO E NÃO DAR NEM ATENÇÃO. QUE HORROR
EDMAR - APODI/RN