O Palmeiras abriu seis pontos sobre o vice-líder São Paulo, que precisará vencer o clássico com o Corinthians para conseguir ver o rival de perto. Tudo isso após uma rodada que se anunciava problemática ao time de Muricy Ramalho, com os são-paulinos em campo neutro contra o Santo André e uma peleja dura no Mineirão contra o Cruzeiro. Três dias depois, outro jogo complicado, mas os palmeirenses suaram sangue e “coparam” seis pontos.
Há algumas características na campanha palmeirense que indicam merecimento no Brasileiro, especialmente por parte da direção do presidente Belluzzo, do faz-tudo Gilberto Cipullo e de Toninho Cecílio, tripé essencial.
O comando palmeirense merece elogios desde que conduziu com serenidade a transição Luxemburgo-Muricy. Primeiro foi perfeito ao compreender que Luxa não é mais o treinador que sobrava, característica muito mais adequada a Muricy Ramalho, que estava livre no mercado. Em seguida, foi perfeito e duro ao segurar todos os titulares, exceto Keirrison, em tempos de janela de transferências, dobrando os investidores e bancando as permanências de Pierre e Diego Souza.
Não fosse suficiente, o Palmeiras fez o que todos tentavam há pelo quatro anos: repatriar Vagner Love. É provável que o esforço financeiro tenha sido grande, mas os dirigentes foram perfeitos em abdicar de Mozart, que tinha alto salário e nada oferecia. Love recompensou com um gol contra o Cruzeiro que, provavelmente, nenhum outro atacante do elenco palmeirense faria.
A sorte recompensou o esforço e a competência do Palmeiras novamente contra o Atlético-PR. O clube trabalhou bem nos bastidores e bancou Danilo em campo contra seu clube de origem. Se ele não estivesse em campo, o time teria jogado sem seus dois zagueiros titulares, já que Maurício Ramos se machucou de início. Depois, Danilo ainda fez o gol da vitória e, no fim, salvou outra bola em cima linha.
Há algumas características na campanha palmeirense que indicam merecimento no Brasileiro, especialmente por parte da direção do presidente Belluzzo, do faz-tudo Gilberto Cipullo e de Toninho Cecílio, tripé essencial.
O comando palmeirense merece elogios desde que conduziu com serenidade a transição Luxemburgo-Muricy. Primeiro foi perfeito ao compreender que Luxa não é mais o treinador que sobrava, característica muito mais adequada a Muricy Ramalho, que estava livre no mercado. Em seguida, foi perfeito e duro ao segurar todos os titulares, exceto Keirrison, em tempos de janela de transferências, dobrando os investidores e bancando as permanências de Pierre e Diego Souza.
Não fosse suficiente, o Palmeiras fez o que todos tentavam há pelo quatro anos: repatriar Vagner Love. É provável que o esforço financeiro tenha sido grande, mas os dirigentes foram perfeitos em abdicar de Mozart, que tinha alto salário e nada oferecia. Love recompensou com um gol contra o Cruzeiro que, provavelmente, nenhum outro atacante do elenco palmeirense faria.
A sorte recompensou o esforço e a competência do Palmeiras novamente contra o Atlético-PR. O clube trabalhou bem nos bastidores e bancou Danilo em campo contra seu clube de origem. Se ele não estivesse em campo, o time teria jogado sem seus dois zagueiros titulares, já que Maurício Ramos se machucou de início. Depois, Danilo ainda fez o gol da vitória e, no fim, salvou outra bola em cima linha.
3 comentários:
Também acredito que o Palmeiras esteja fazendo um trabalho exemplar na sua gestão. Não basta ter dinheiro, é preciso saber usá-lo tambem.
Inclusive, o time é a minha aposta para esse título brasileiro. E seria mesmo se não tivesse a ajuda tão absurda da arbitragem.
Abraço, Dassler!
Está merecendo mesmo.
Concordo com o bom trabalho do Belluzo/Cipullo/Toninho. E gosto muito do Muricy, taticamente e da maneira que ele conduz o grupo de jogadores. Apesar dos times dele sempre jogarem feio e tal.
Agora, dentro de campo o Palmeiras não faz por merecer essa vantagem na tabela.
Todas as últimas vitórias o Palmeiras jogou igual ou pior que seus adversários. Sport, Barueri, Cruzeiro, Atlético-PR. Em todos o Palmeiras não foi superior.
O Internacional ganhou vários jogos sendo superior (Atlético-MG, Goiás, Avaí). São Paulo, Goiás e Atlético-MG a mesma coisa, costumam vencer jogando melhor.
No futebol é comum um time vencer mesmo sendo inferior ao longo do jogo. É normal times ganharem e perderem assim. Mas o Palmeiras tá exagerando um pouquinho nesse aspecto.
Mas não tem como negar que, se as arbitragens derem uma trégua nessa reta final, sem desequilibrar tanto o campeonato, o Palmeiras mesmo jogando feio e pior que a maioria dos seus adversários, terá merecido o título. Como diz o Mano Menezes, futebol é colocar a bola na casinha.
Postar um comentário