quinta-feira, 18 de junho de 2009

Como não se joga uma partida decisiva


Não é justo dizer que o Nacional é um time fraco, que jogaria a Série B do futebol brasileiro, como falou o professor Belluzzo. Os jogos de mata-mata têm suas características próprias e, com o empate que trouxe do Brasil, os uruguaios não iriam mesmo se arriscar para o jogo. Faltou foi competência e maturidade, nas duas partidas, para o Palmeiras selar sua classificação às semifinais depois de oito anos.

No Centenário, o Palmeiras teve oportunidades suficientes para construir, pelo menos, a vitória por 1 a 0 no primeiro tempo. Na volta do intervalo, o time se mostrou nervoso, preocupado demais com a arbitragem e a catimba dos uruguaios, sem gente para organizar melhor o jogo e jogadas pelas beiradas do campo. Em uma das poucas vezes que isso aconteceu, a bola saiu da esquerda para a cabeça de Obina, que não fez.

A classificação que põe um time uruguaio nas semifinais depois de 21 anos também evidenciou a imaturidade do jovem time do Palmeiras, que cochilou no jogo em casa e permitiu um gol do Nacional. Situações como essa não são permitidas em uma decisão de mata-mata.

Um comentário:

André Augusto disse...

Se o Nacional é nível Série B, o Obina é atacante pro Palmeiras? O Nacional jogou na boa, soube usar o regulamento, enquanto o Palmeiras pecou pelo péssimo jogo em casa.