terça-feira, 16 de junho de 2009

Derrubando mitos


Teve muita gente dizendo pelo Brasil que o Egito fez o jogo de sua vida contra nossa Seleção. Quem acompanhou as últimas Copas Africanas de Nações sabe que não é verdade e que os egípcios formam, sim, um time talentoso, técnico. A ponto de colocar na roda a equipe de Dunga, que parecia encorpada na primeira etapa, em alguns momentos da segunda.

Essa foi apenas uma das verdades absolutas que caíram na abertura da Copa das Confederações, quando outra vez ficou clara a mudança de estilo, definitivamente, da seleção sob o comando de Dunga. Pouco toque de bola, cadência de jogo e jogadas de ultrapassagem. Muita emoção na defesa, contra-ataques e a pelota indo de área para área em todo instante.

Outra verdade que cai é a de que não há interferência externa na arbitragem, algo mais que evidente no pênalti assinalado, com correção, a favor do Brasil. Howard Webb recebeu uma dica para colocar a bola no cal e permitir que Kaká desse a vitória aos brasileiros. Melhor seria a Fifa regularizar isso de uma vez.

Também fica evidente a cada jogo que Ramires vai conquistando um espaço precioso com Dunga, que parece perder a paciência com Kléber na lateral esquerda. O único mito que continua de pé é o de Luís Fabiano: 11 gols nos últimos 11 jogos com a camisa amarela da seleção que cresce, sim, nos últimos meses.

Um comentário:

André Augusto disse...

Não sei o que acontece com o Egito. Joga bem - como na última CAN - e faz campanhas pífias nas eliminatórias e fica fora de Copas. É um time diferente dos da África Negra. Não correm tanto, cadenciam mais o jogo e tem jogadores mais técnicos com a bola no pé, casos de Zidan, Aboutrika e Hosny, por exemplo. El Hadary é um dos melhores goleiros do continente também.

E se aproveitando das falhas no miolo de zaga, jogou como gente grande. Infelizmente, a muitos da TV aberta, falta preparo de se prestar a conhecer outros times fora do "mainstream" do futebol mundial.

Em tempo: Kléber e GS jogando um futebol medonho, enquanto Robinho é só nome, infelizmente.