quarta-feira, 10 de junho de 2009

Segura o Pato


São seis jogos pela seleção principal com Alexandre Pato, lembrado em nove das 22 convocações de Dunga. Em nenhuma dessas partidas, Pato jogou mais que 45 minutos. Em sua estreia, contra a Suécia, o único gol. Contra Paraguai, na noite desta quarta-feira, o menino do Beira-Rio deve ser o titular no comando do ataque, em uma correta decisão do corpo técnico - se for assim, claro.

Contra um adversário mais fechado, vale se usar do maior repertório técnico de um atacante com mais talento, mais improvisos, que não depende tanto do corpo, como Luís Fabiano, ou da velocidade, como Nilmar. Também é justo dar a chance a Pato pelo maior tempo de convivência no grupo, embora a seleção não seja um exército, refém de qualquer hierarquia.

A alternativa a Alexandre Pato, curiosamente, é outra cria do Internacional, como se sabe. Nilmar, lembrado por Dunga pela segunda vez, é cinco anos mais velho. Já assumiu publicamente que tripudiava de Pato quando os dois dividiam os alojamentos do Colorado. O gurizinho de Pato Branco lavava as cuecas do de Bandeirantes, ambas no Paraná.

Nesta quarta, um deles terá a missão de fazer os gols que vêm sendo feitos por Luís Fabiano. Não será fácil: a média do Fabuloso nos últimos 10 jogos com a verde e amarela é de um gol por partida.

2 comentários:

Anônimo disse...

Se ele não escalar o Pato hoje, vai ser a prova concreta de que realmente não gosta do garoto, e não respeita a tão falada (pelo próprio Dunga) hierarquia na seleção. Dunga sempre teve birra com o menino, desde que surgiu aos 17 anos meteóricamentee foi cobrado pela imprensa a convocação do mesmo, se não escalá-lo hoje comprovará que o convoca apenas para a imprensa não cair em cima, porém nunca da uma chance real ao jogador.

Filipe Nunes disse...

Perfeita a análise sobre as características dos 3 centroavantes. Pelo mesmo motivo, prefiro Pato tb. E escalaria um volante não tão "zagueiro" qto Gilberto Silva pra preencher o vazio pelo lado esquerdo entre Robinho e Kléber. Assim, Felipe Melo seria o mais recuado e centralizado.