O Grêmio de Tite era o da organização defensiva e principalmente das retomadas de bola no campo de ataque. No Corinthians e no Palmeiras, o treinador tirou ambos do fundo do poço e colocou em situação confortável, vencendo sempre por placares magros, em sua maioria por 1 a 0. O Internacional, quarto bom trabalho de Tite, tem potencial para um futebol mais ousado.
Retranca não é o rótulo justo para o Inter de Tite, que, claro, fez 93 gols em 36 jogos na temporada. Correto é dizer que é a equipe da segurança, em que o lateral-direito é um zagueiro e o esquerdo só avança "na boa". Nos jogos longe do Beira-Rio, contra grandes adversários, vem faltando mais coragem para um time tão poderoso tecnicamente. Como no empate em 1 a 1 com o Cruzeiro, neste domingo, no Mineirão.
Lauro e Kléber foram expulsos aos 19min da primeira etapa e Tite preferiu colocar Michel Alves, goleiro, no lugar do centroavante Alecsandro. A mexida do treinador deu o campo e a bola ao Cruzeiro, que acuou o adversário ao longo de quase todo o jogo. Sorte é que com Wagner fisicamente mal e sem Ramires e Kléber, faltou qualidade aos cruzeirenses, que cruzaram mais de 25 bolas para a área do Inter.
Em 2009, foram sete jogos contra clubes de Série A longe do Beira-Rio. Em só dois, o Inter fez mais que um gol: 2 a 1 no Gre-Nal de Erechim, 3 a 0 sobre o combalido Náutico, nos Aflitos. Quase sempre, jogou atrás, como no Pacaembu, contra os reservas do Corinthians. Isso deixa evidente que Tite precisa soltar mais sua equipe para o ataque.
Retranca não é o rótulo justo para o Inter de Tite, que, claro, fez 93 gols em 36 jogos na temporada. Correto é dizer que é a equipe da segurança, em que o lateral-direito é um zagueiro e o esquerdo só avança "na boa". Nos jogos longe do Beira-Rio, contra grandes adversários, vem faltando mais coragem para um time tão poderoso tecnicamente. Como no empate em 1 a 1 com o Cruzeiro, neste domingo, no Mineirão.
Lauro e Kléber foram expulsos aos 19min da primeira etapa e Tite preferiu colocar Michel Alves, goleiro, no lugar do centroavante Alecsandro. A mexida do treinador deu o campo e a bola ao Cruzeiro, que acuou o adversário ao longo de quase todo o jogo. Sorte é que com Wagner fisicamente mal e sem Ramires e Kléber, faltou qualidade aos cruzeirenses, que cruzaram mais de 25 bolas para a área do Inter.
Em 2009, foram sete jogos contra clubes de Série A longe do Beira-Rio. Em só dois, o Inter fez mais que um gol: 2 a 1 no Gre-Nal de Erechim, 3 a 0 sobre o combalido Náutico, nos Aflitos. Quase sempre, jogou atrás, como no Pacaembu, contra os reservas do Corinthians. Isso deixa evidente que Tite precisa soltar mais sua equipe para o ataque.
2 comentários:
Fiquei um pouco decepcionado ao ver Cruzeiro e Inter. Os dois times estavam desfalcados, é verdade. Mas o Inter simplesmente desencanou de atacar. Terminou o jogo com quatro zagueiros de ofício, três volantes e Andrezinho voltando para ajudar na marcação. Com Nilmar e Taison na frente, o contra-ataque fica mesmo mortal, mas não sei se é o bastante para merecer todos os louros que têm sido dados ao Colorado.
Ah, meus amigos, será mesmo que vocês viram o jogo?! O Inter dominava a partida até as expulsões. O cruzeiro deu oitocentos chutes a gol, mas podemos pegar como destaque somente o gol (impedido, em minha opinião) e o chute na trave, de uma falta. Olha, vocês aí de São Paulo dizem que o Inter poderia jogar mais, mas me digam: Ser líder com quatro vitórias em cinco jogos e tendo seguro o Cruzeiro, invicto no Mineirão (Que o diga o São Paulo), não é muito?! Na verdade, acho que vocês preferem vangloriar uma Equipe que subiu ano passado e que não fez nada demais nesses anos. Isso sim é um timão. Já o líder do Campeonato Brasileiro, Campeão estadual invicto e na final da Copa do Brasil, tem que jogar mais?! Faça-me o favor... Como diz o Prado, do Sportv, Menos, menos...
Silvio Dias Jr.
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