segunda-feira, 29 de junho de 2009

Festa junina


Foram sete jogos no mês em que Dunga mais teve o elenco considerado ideal à disposição. O resultado foram sete vitórias e uma evolução técnica e tática que não se pode questionar. Vitórias conquistadas com superação, como contra os Estados Unidos e o Egito, com paciência, como contra o Paraguai e a África do Sul, ou com total brilhantismo, como contra Itália e Paraguai. O mês de junho tornou um time cheio de problemas e sem inspiração, hoje, forte o suficiente para enfrentar qualquer adversário em igualdade de forças.

É claro que há problemas. A lateral esquerda segue sem dono e o teste com Fábio Aurélio é urgente. Faltam mais alternativas táticas, mais armas de banco, saber prescindir de Gilberto Silva em momentos das partidas, já que hoje ele é inquestionável. É preciso também um substituto para Juan, que não atinge sua plenitude física, e para isso será ótima a incorporação de Thiago Silva ao Milan.

O ponto é que hoje o Brasil tem uma forma de jogar e já se adapta melhor aos adversários que jogam mais fechados e consegue se defender com mais segurança, a despeito do apagão contra o Egito. Kaká é o dono do time, que tem Felipe Melo seguro centralizando as ações no meio e Ramires cada dia mais pronto, cada dia mais jogador de seleção, o que parece não ser André Santos e o que nunca foi Kléber. Lúcio é um leão e Robinho deve ser mais constante, mas que bom que há Luís Fabiano, 16 gols em 19 jogos com Dunga.

Que vive sem as sombras de Ronaldo e Ronaldinho, como queria ele e a CBF desde a última Copa.

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