quinta-feira, 18 de junho de 2009

Como se joga uma partida decisiva


O goleiro que assume a responsabilidade e faz grandes defesas, como fez Felipe. A defesa que atua com mais atenção e permite o mínimo de oportunidades ao adversário, como no lance da primeira etapa em que William consegue desviar a bola e impedir a finalização de Alecsandro com o gol aberto. O ataque que é competente para converter as poucas oportunidades que vão aparecer, como foram letais Ronaldo e Jorge Henrique.

Nesses pequenos detalhes é que o Corinthians abriu distância suficiente para jogar de uma forma muito confortável dentro do Beira-Rio. O gol de Enílton pelo Sport, nos instantes finais do jogo de ida na decisão de 2008, certamente deixou lições para Mano e os jogadores, que novamente se empenharam para não permitir essa vantagem aos colorados.

O Inter também fez uma grande partida. Manteve posse de bola ofensiva durante vários momentos da partida, criou na folga que Marcelo Cordeiro tinha para descer pela esquerda, na inteligência de Andrezinho para passar a bola e na virtuosidade de Taison, dono de uma partidaça no Pacaembu. Mas que não converteu a bela chance que teve. E é aí que entra a diferença do jogo decisivo.

O Corinthians criou oportunidades em volume parecido, mas conseguiu a diferença nos pequenos detalhes. Marcelo Oliveira foi uma opção feliz no ataque e razoável na defesa, Elias e Cristian venceram o duelo no meio-campo e Douglas, marcado por sua inconstância, foi melhor que Sandro, seu oponente, e auxiliou a criação na frente. Uma atuação de manual de mata-mata, no Pacaembu, na final à gaúcha de Mano Menezes e Tite.

2 comentários:

Ranieri Nery disse...

Eu não me lembro qual foi o ultimo grande jogo que eu tenha visto.

Jogão! Digno de final.

Mano acertou o time, Jorge Henrique é peça fundamental no esquema. Tanto quanto Ronaldo, não em qualidade mas importancia.

André Augusto disse...

Grande peleja! Marcelo Oliveira foi grande trunfo, JH, e Cristian foram monstros, além da estrela de Ronaldo e da fase excepcional de Felipe. Longe de estar morto, o Inter não poderá se atirar desesperadamente um busca dos gols, sob o risco de sofrer com os contrataques e ter de fazer 4 ao invés de 3 para se classificar. E Mano está vacinado pela final de 2008.