É bastante correto dizer que o bom futebol ainda não chegou à África do Sul, salvo o convincente triunfo alemão, mas é importante fazer algumas ponderações que diminuem tantas críticas. É esse o gancho que o blog pegará para falar mais sobre os três jogos da segunda-feira e os dois primeiros desta terça. Cabe um pouco de otimismo para as próximas fases.
Portugal e Costa do Marfim fizeram um jogo realmente pouco vistoso. Nos africanos foi possível notar a diferença que faria Didier Drogba inteiro, empurrando o inspirado Gervinho para a direita e aumentando a pressão sobre Coentrão, que se saiu bem contra Dindane. O time de Eriksson é muito firme e dificultará a vida do Brasil – que claro, segue favorito. Os portugueses sentem falta de armação e viram Deco sobrecarregado na caça ao bom Tiene. Melhor seria retomar o 4-2-3-1 de Felipão, ou tentar jogar com mais posse de bola e ultrapassagens dos laterais. Depender só dos lances de Cristiano Ronaldo é pouco.
COSTA DO MARFIM (4-3-3) x PORTUGAL (4-3-3)
Melhor em campo: Cristiano Ronaldo
Melhor da Costa do Marfim: Gervinho
O leão: Tiene
O preguiça: Deco
A imagem do jogo: Larrionda inspecionando o gesso de Drogba antes da entrada em campo
NOVA ZELÂNDIA (3-4-2-1) x ESLOVÁQUIA (4-1-3-2)
Melhor em campo: Vittek
Melhor da Nova Zelândia: Elliot
O leão: Reid
O preguiça: Hamsik
A imagem do jogo: celebração de Reid com direito a cartão amarelo
Foi possível ainda ver aspectos muito positivos no empate entre italianos e paraguaios. Muita disputa, força e, sim, algum talento – como bem disseram os amigos do Uol, parecia um jogo de Libertadores. A Itália de Lippi mostrou progressos inegáveis e, embora o posicionamento de Marchisio mereça ajustes, Criscito, Montolivo e Pepe merecem elogios. Do Paraguai sempre irá se esperar um jogo duro, como nos bons tempos, mas agora sim contando com bons valores no ataque. Ainda falta Cardozo para se alinhar a Barrios.
ITÁLIA (4-2-3-1) x PARAGUAI (4-4-2)
Melhor em campo: De Rossi
Melhor do Paraguai: Alcaraz
O leão: Pepe
O preguiça: Barrios
A imagem do jogo: comemoração paraguaia no gol
Camarões, assim como a Costa do Marfim, pegou o Japão em um 4-3-3 bastante engessado e que sequer aproveita as melhores características de seus jogadores. Paul Le Guen, que trabalhou bem esse sistema no Lyon, tem sido infeliz também ao deixar Eto’o no lado do campo. Melhor seria tê-lo enfiado, voltando para buscar o jogo e abrindo espaços entre a defesa. Se os camaroneses foram a nota negativa do dia, foi possível ver muitas virtudes no time japonês.
Os samurais tiveram uma abnegação tática incrível, em especial com Matsui, Honda e Okubo, em uma formação de 4-4-2 muitas vezes próxima a um 4-3-3. A disposição e disciplina, porém, não impediram lances de talento, especialmente do próprio Matsui, dando enorme trabalho a Ekotto. Não pode ser descartado o time japonês para um provavelmente decisivo confronto de terceira rodada contra a Dinamarca.
JAPÃO (4-4-2) x CAMARÕES (4-3-3)
Melhor em campo: Matsui
Melhor de Camarões: Mbia
O leão: Okubo
O preguiça: Webo
A imagem do jogo: a bola no travessão de Mbia
A Holanda enfrentou um adversário que lhe impôs fortes dificuldades táticas e, na primeira etapa no Soccer City, apareceu bem dentro da área em três ocasiões nítidas de gol, sempre no contra-ataque. Esse tipo de situação gera alguma instabilidade à equipe, mas a Orange sempre esteve dona da partida. Faltou mais chegada de um dos volantes, já que Van der Wiel e Bronckhorst foram mais exigidos na marcação, e também faltou Robben.
Não só por sua qualidade, mas também característica. Perceba que os holandeses só tomaram conta da partida quando Elia foi lançado em campo e o time passou a jogar pelos dois lados. Com seu melhor jogador, ainda prejudicado por uma lesão, a Holanda teria feito isso desde o início e certamente teria aberto mais espaços na defesa da esforçada, e carente de talento, Dinamarca.
HOLANDA (4-2-3-1) x DINAMARCA (4-1-4-1)
Melhor em campo: Wesley Sneijder
Melhor da Dinamarca: Daniel Agger
O leão: Dirk Kuyt
O preguiça: Kahlenberg
A imagem do jogo: O pique de Elia no segundo gol holandês
Portugal e Costa do Marfim fizeram um jogo realmente pouco vistoso. Nos africanos foi possível notar a diferença que faria Didier Drogba inteiro, empurrando o inspirado Gervinho para a direita e aumentando a pressão sobre Coentrão, que se saiu bem contra Dindane. O time de Eriksson é muito firme e dificultará a vida do Brasil – que claro, segue favorito. Os portugueses sentem falta de armação e viram Deco sobrecarregado na caça ao bom Tiene. Melhor seria retomar o 4-2-3-1 de Felipão, ou tentar jogar com mais posse de bola e ultrapassagens dos laterais. Depender só dos lances de Cristiano Ronaldo é pouco.
COSTA DO MARFIM (4-3-3) x PORTUGAL (4-3-3)
Melhor em campo: Cristiano Ronaldo
Melhor da Costa do Marfim: Gervinho
O leão: Tiene
O preguiça: Deco
A imagem do jogo: Larrionda inspecionando o gesso de Drogba antes da entrada em campo
NOVA ZELÂNDIA (3-4-2-1) x ESLOVÁQUIA (4-1-3-2)
Melhor em campo: Vittek
Melhor da Nova Zelândia: Elliot
O leão: Reid
O preguiça: Hamsik
A imagem do jogo: celebração de Reid com direito a cartão amarelo
Foi possível ainda ver aspectos muito positivos no empate entre italianos e paraguaios. Muita disputa, força e, sim, algum talento – como bem disseram os amigos do Uol, parecia um jogo de Libertadores. A Itália de Lippi mostrou progressos inegáveis e, embora o posicionamento de Marchisio mereça ajustes, Criscito, Montolivo e Pepe merecem elogios. Do Paraguai sempre irá se esperar um jogo duro, como nos bons tempos, mas agora sim contando com bons valores no ataque. Ainda falta Cardozo para se alinhar a Barrios.
ITÁLIA (4-2-3-1) x PARAGUAI (4-4-2)
Melhor em campo: De Rossi
Melhor do Paraguai: Alcaraz
O leão: Pepe
O preguiça: Barrios
A imagem do jogo: comemoração paraguaia no gol
Camarões, assim como a Costa do Marfim, pegou o Japão em um 4-3-3 bastante engessado e que sequer aproveita as melhores características de seus jogadores. Paul Le Guen, que trabalhou bem esse sistema no Lyon, tem sido infeliz também ao deixar Eto’o no lado do campo. Melhor seria tê-lo enfiado, voltando para buscar o jogo e abrindo espaços entre a defesa. Se os camaroneses foram a nota negativa do dia, foi possível ver muitas virtudes no time japonês.
Os samurais tiveram uma abnegação tática incrível, em especial com Matsui, Honda e Okubo, em uma formação de 4-4-2 muitas vezes próxima a um 4-3-3. A disposição e disciplina, porém, não impediram lances de talento, especialmente do próprio Matsui, dando enorme trabalho a Ekotto. Não pode ser descartado o time japonês para um provavelmente decisivo confronto de terceira rodada contra a Dinamarca.
JAPÃO (4-4-2) x CAMARÕES (4-3-3)
Melhor em campo: Matsui
Melhor de Camarões: Mbia
O leão: Okubo
O preguiça: Webo
A imagem do jogo: a bola no travessão de Mbia
A Holanda enfrentou um adversário que lhe impôs fortes dificuldades táticas e, na primeira etapa no Soccer City, apareceu bem dentro da área em três ocasiões nítidas de gol, sempre no contra-ataque. Esse tipo de situação gera alguma instabilidade à equipe, mas a Orange sempre esteve dona da partida. Faltou mais chegada de um dos volantes, já que Van der Wiel e Bronckhorst foram mais exigidos na marcação, e também faltou Robben.
Não só por sua qualidade, mas também característica. Perceba que os holandeses só tomaram conta da partida quando Elia foi lançado em campo e o time passou a jogar pelos dois lados. Com seu melhor jogador, ainda prejudicado por uma lesão, a Holanda teria feito isso desde o início e certamente teria aberto mais espaços na defesa da esforçada, e carente de talento, Dinamarca.
HOLANDA (4-2-3-1) x DINAMARCA (4-1-4-1)
Melhor em campo: Wesley Sneijder
Melhor da Dinamarca: Daniel Agger
O leão: Dirk Kuyt
O preguiça: Kahlenberg
A imagem do jogo: O pique de Elia no segundo gol holandês
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